Sarron.com - Teatro & Companhia

As pessoas vão ao Teatro porque sabem que nessa noite o homem pode cair do trapézio (Orson Welles)

7.28.2006

Teatro del Encanto retorna ao Mindelact com «O Jardim Prometido»

Encantaram no Mindelact do ano transacto com a peça «La Expression». Desta vez trazem uma proposta totalmente diferente mas que tem em comum com a primeira produção ser interpretado apenas por mulheres. Nesta nova produção teatral, aflorando as especificidades dos ilhéus, mostram que estes não deixam de enfrentar os conflitos mais essenciais do ser humano: a luta pela sobrevivência, o medo da solidão e a necessidade de amor. Um dos destaques do Mindelact 2006.

Da dramaturga Isabel Diaz, que também assina a encenação da peça, «O Jardim Prometido» propõem uma abordagem à cultura ilhéu que, embora pareça alheia à dita «civilização», contém na sua existência os conflitos mais essenciais do ser humano: a luta pela sobrevivência, o medo da solidão, o sonho pelo inalcançável, a necessidade de amot. O lugar onde foram abandonados se chama Jardim Prometido.
A história da obra desenrola-se, pois, numa ilha, um país pacato no meio de um grande oceano, intermediário entre vários continentes e, sem ser aceite por nenhum, abandonado à sua própria sorte, se foi reforçando na sua própria identidade. Valerá a pena viver ali? O mundo, a vida real, o trabalho, a realização pessoal, estarão apenas lá fora?



A mulher é a personagem principal nesta luta da nação humana para defender-se no meio em que vive. Uma mulher que se caracteriza pela sua coragem para sobreviver, enfrentar os problemas, passar a página dos episódios turbulentos, para ver o mundo. A grandeza da sua linguagem está escondida por trás das palavras, no tom da sua voz, no sussurro, no silêncio. Estas, são mulheres que trabalham.

Parte da investigação da autora e encenadora para a concepção deste espectáculo foi precisamente feito em Cabo Verde. As pontes e semelhanças entre a situação criada e o universo cabo-verdiano são, também por isso, bastante evidentes, fazendo da apresentação do «Jardim Prometido» no Festival Mindelact 2006, já um dos momentos mais aguardados do evento.

in: www.mindelact.com

João Paulo Brito no palco no Mindelact 2006, na peça «Ratos e Homens»


Com o grupo português Art'Imagem, o actor cabo-verdiano pode, mais uma vez, deixar comprovadas todas as suas capacidades teatrais, ao interpretar um dos principais papéis da peça «Ratos e Homens» do dramaturgo americano Steinbeck. Fez uma temporada em Portugal e viajou pelo Brasil. Em Setembro, será a vez do público cabo-verdiano ver esta produção teatral de alta qualidade, no Mindelact 2006.


Dois amigos inseparáveis, trabalhadores temporários, têm muita dificuldade em arranjar emprego durante o período da Grande Depressão nos Estados Unidos, devido principalmente à deficiência mental de que sofre um deles.

Quando conseguem arranjar um trabalho numa quinta, dirigida despoticamente pelo filho do patrão, a sua amizade cimenta-se e estende-se a outros trabalhadores, vítimas de prepotência e, ambos podem finalmente sonhar com uma parcela de terra só para eles. Porém, a tragédia abate-se sobre a dupla, quando a bela e infeliz mulher do filho do patrão entra nas suas vidas.

O Autor propõe-nos um olhar sobre a injustiça, o sonho de uma vida melhor e sobretudo sobre as pequenas coisas. Olhámos cada vez menos para o nosso lado, para o nosso amigo. Amizade, talvez seja disso que a peça trata realmente.

John Steinbeck é um dos mais brilhantes escritores do séc. XX, prémio Nobel da Literatura em 1962 e em "Ratos e Homens", uma peça que há quase 50 anos não é representada em Portugal, descreve e fala da vida dos homens trabalhadores da sua América, ao mesmo tempo livres e escravos, bebedores do fel e vinagre das suas "vinhas da ira", construtores de uma democracia atraiçoada que nunca será deles, de uma América de sonho que nunca chegou a nascer.

«Ratos e Homens», de John Steinbeck * encenação Fernando Moreira * interpretação Ângela Marques, João Paulo Brito, Luís Araújo, Valdemar Santos e Pedro Carvalho * produção Teatro Art' Imagem.

Um dos espectáculos confirmados do Mindelact 2006

In: www.mindelact.com

7.20.2006

Sarron. Com apresenta "Upgrade (bô) Democracia" na Ilha do Sal



A convite da Direcção Geral da Juventude, e no âmbito do II Festival da Juventude a decorrer na Ilha do Sal. A Sarron.com - Teatro e Companmhia desloca-se amanhã à referida ilha, afim de apresentar a Peça "Upgrade (bô) Democracia". No curtissímo tempo de vida do nosso Grupo, conseguimos já a nossa primeira saída da ilha que nos viu nascer. Temos já convites e propostas para outros destinos, que esperamos que sejam bafejados pela sorte e disponiblidade de todos os elementos para que possamos efectivamente nos deslocar. Bom, aqui deixamos o recado a quem estiver na Ilha do Sal este fim de semana, para que não falte. E dedicamos esta nossa ida aos 2 elementos do nosso grupo que não nos podem acompanhar. A Thaiz Lucksis e o Robô Dias, a eles um grande abraço e os votos que na próxima viagem não fiquem de fora.

Tey ASFS

7.14.2006

Atingimos as 2000 Visitas


Estamos radiosos, o nosso blog atingiu as 2000 visitas. Esperamos melhorar muito ainda, para agradar cada vez mais aos nossos ilustres visitantes. Um muito especial "Thanks" da Sarron.com - Teatro e Companhia.

Tey ASFS

7.11.2006

Grupo "Maltas de Terra" no CCM




É exactamente no dia 14, pelas 21h que estarão em actuação o novel Grupo Musical "Maltas de Terra". Grupo que têm hábito de tocar no Clube Náutico, destacando sobretudo a sua Juventude e a irreverência que a caracteriza. O grupo é constituído por jovens na faixa etária de <25, pelo que a Sarron.com aplaude com especial carinho o nascimento do grupo. E pela módica quantia de 200$00, poderá assistir aos temas tradicionais, mornas , coladeras e não só... Se quiser saber, não falte.

Tey ASFS

7.06.2006

Activistas fundam o Partido Pirata

Um grupo de activistas norte-americanos decidiu fundar no seu país o PPUS – Partido Pirata dos Estados Unidos (já traduzido da sigla em inglês).

Na sua página oficial na Web, o PPUS defende a reforma das leis de copyright praticadas naquela nação. Assumidamente inspirado no Piratpartiet sueco, o PPUS propõe disputar o poder para reformar as leis de propriedade intelectual patentes e exigir o respeito à privacidade dos cidadãos norte-americanos.
O PPUS critica duramente o Patriot ACT, medida que confere às autoridades norte-americanas o poder de quebrarem o sigilo sobre suspeitos de actividades ilegais, teoricamente com a finalidade de combater o terrorismo.

O Patriot ACT permite abrir espaço legal para que se investiguem e-mails de cidadãos comuns, facilitando, entre outras acções, a identificação de utilizadores de serviços BitTorrent.

No seu manifesto na Internet, o PPUS critica duramente a Motion Picture Association of America (MPAA) e a Recording Industry Association of America, classificando estas entidades como “cartéis do entretenimento”.

http://www.pirate-party.us/