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As pessoas vão ao Teatro porque sabem que nessa noite o homem pode cair do trapézio (Orson Welles)

10.21.2006

A segunda edição da Mostra OIÁ começou ontem




A segunda edição da Mostra OIÁ, que começou ontem, na cidade do Mindelo, destaca-se por uma maior aproximação às escolas.

Segundo Tambla Almeida, director do Oiá, o estreitar das relações entre a iniciativa cultural e a comunidade académica deve-se ao engajamento das escolas e do próprio ministério da Educação. A escola é o espaço que acolhe o público-alvo do OIÁ, constituído por alunos, professores e gestores da educação.

Por outro lado, a programação destaca-se pela inclusão de quatro títulos cabo-verdianos, cujos realizadores também já garantiram presença no OIÁ. “Assim, estamos a cumprir um dos nossos objectivos, o de estimular e promover a produção local. E queremos ter, cada vez mais, a participação de filmes cabo-verdianos, bem como de títulos internacionais”, salienta Tambla.

Aliás, a Mostra é inaugurada por um filme cabo-verdiano, “Batuque, alma do povo”, de Júlio Silvão. Será o único realizador cabo-verdiano a não acompanhar a apresentação do seu filme, devido a compromissos profissionais. Entretanto, Yuri Ceuninck (“To beef or not to beef”), Mário Benvindo (“Mar de Alcatraz”) e Jorge Soares (“S. Jon da Brava”) estarão entre nós, ao longo da MOSTRA OIÁ 2006. “Na primeira edição, tivemos a participação de dois realizadores experientes, João Gomes e Leão Lopes. Este ano, a Mostra abriu espaço a realizadores jovens, que estão a iniciar um percurso no documentário”, frisa Tambla.

O director da Mostra destaca, igualmente, a selecção de curtas para crianças. São uma dezena de filmes do Projecto Curta Criança, da TVE do Brasil, cedidos através do Festival CINEPORT (Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa) e da Fundação Ormeo Junqueira Botelho.

Fonte: OIÁ (mostraoia.blogspot.com)

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