Sarron.com - Teatro & Companhia

As pessoas vão ao Teatro porque sabem que nessa noite o homem pode cair do trapézio (Orson Welles)

4.28.2006

Sarron.com tem mais dois elementos

ilustração: neu lopes

Trata-se da necessidade de ver sua equipa mais completa possível. A sarron.com convidou dois elementos importantes para integrarem a companhia. O certo é que os convites foram prontamente e positivamente atendidas.
Os nossos parabéns então à entrada na mais nova companhia mindelense a Manú Lopes que fará parte da equipa técnica e o carinhosamente chamado Robô que também será uma mais valia para a técnica além de ser actor. Manú fez sua estreia como maquilhadora em Upgrade (Bô) Democracia, emquanto que Robô, fará sua estreia com a apresentação da peça do XI Curso de Iniciação Teatral.




CRÍTICA

A Greve dos Livros – TIM (Teatro Infantil do Mindelo)

Imaginem que os livros entrem em greve. Não… não falo apenas em relação à peça produzida e apresentada pelo TIM. Falo de uma greve a sério. Nesse caso, se fosse um livro, de certeza que eu aderiria à greve.

Regressemos agora à peça.
Livros importantes como História Universal, Matemática, Enciclopédia, Chiquinho (o dito mais cabo-verdiano dos livros) ou ainda o clássico de Tolstoy Guerra e Paz, representantes de importantes bibliotecas do país (convém dizer que alguns desses representam bibliotecas do mundo inteiro) estão danados com a forma como os humanos os tratam e convocam uma reunião de emergência. Após a apresentação de várias opções, fórmulas, etc. e de terem relatado todo o seu sofrimento chega-se à única solução possível – apresentar uma lista de reivindicações e proclamar uma greve. Só resta saber como fazer chegar a mensagem aos humanos Este é o début para a mais recente criação do TIM – Teatro Infantil do Mindelo.
Se a trupe teve como alvo o público infantil, devo dizer que conseguiram mais do que isso. É importante dizer que as crianças constituem um público bastante exigente, porém bastante participativo. De certeza que, no que diz respeito ao conteúdo da mensagem, as crianças devem ter aprendido a lição e ter sentido mais pena dos livros. É claro que as fábulas tocam mais as crianças, mas penso que aqui não é o caso. Ora, se na realidade os livros não têm bocas, porque não fazê-los falar através da sátira? É claro que isso poderia funcionar como um conto ilustrado ou ainda com um filme de animação. Porém, está certo que não há melhor forma de arte que o teatro para fazer passar a mensagem, uma vez que, além de digerida, há uma interacção do público. Diverti-me, ri-me com os meus filhos, porém muitas vezes senti uma profunda nostalgia, pois eu tenho minha biblioteca pessoal e tenho consciência de como essa “criaturas” têm contribuído sobejamente para o enriquecimento do meu conhecimento, da minha cultura geral, e de minha formação como Homem e como ser.
Falando do ponto de vista técnico, não há nada por aí além. Não esqueçamos que se trata de uma peça infantil (não que as crianças não mereçam sempre a melhor qualidade, mas sim porque não há aqui a necessidade de muita luz ou uma banda sonora especial). Além disso o que importa mais nessa peça são os livros, vítimas dos nossos maus-tratos. Porém há notas importantes da peça, a realçar a encenação que torna a mensagem mais elucidativa, a cenografia (as peças parecem ter sido feitas com mestria) e a interpretação. Por vezes até se esquece que são “apenas” livros – há impressão que são seres mais humanos do que o Homem com todos os seus defeitos e virtudes. Aliás, os defeitos dos livros nascem das mãos dos humanos. Deus criou o Homem mas não o destrói, então porque criámos o livro e o destruímos constantemente?
Vi a peça apenas uma vez. Mas dá-me vontade de vê-la mais. Afinal, é sempre necessário alguma fórmula bijectiva.
Parabéns pela iniciativa, TIM. Continuem!

Neu Lopes
sarron.com

Grande Festa de Angariação de Fundos

Os alunos do XI Curso de Teatro do CCP/ICA estão a organizar uma festa para angariação de fundos para a peça "Ilha Ancorada".
Todos os alunos dos cursos serão convidados, assim como elementos dos grupos teatrais e amigos ou familiares.
Não falte!

Um fim-de-semana recheado com Cultura


Este é um fim-de-semana rico em actividades culturais.
Além dos já anunciados – Gala Nôs Muzka 2006 e Projecto Felicidade –, no dia 29, Sábado o rapper Mo Green sobe ao palco do auditório do Centro Cultural do Mindelo acompanhado pelo grupo raiz. Nesse espectáculo, inserido no Música como Cultura, poderá vr ainda o jovem cantor Edson. Já Dany Mariano, que também fazia parte do espectáculo, desistiu à última hora.

Terceira Edição de “Nôs Muzka” é já amanhã


Mais uma edição da Gala Nôs Muzka é acolhida este fim-de-semana pela cidade do Mindelo. As votações terminam hoje, mas Arcádio Delgado, organizador do evento, reconhece as limitações do sistema, pelo que poderão estar abertos os caminhos para eventuais fraudes.
Há vários conhecidos nossos na lista dos nomeados para esta terceira gala. Assim, Bau, Hernany e Vasco Martins disputam o Prémio Orlando Pantera. Enquanto que Constantino, Nha Kapa e Djóia são os nomeados para melhor voz masculina, o prémio para a voz feminina disputa-se entre Gabriela Mendes, Jennifer Soledad e Arlinda Santos. Os outros nomeados são Cachimbo, Voginha e Mick Lima para Melhor Instrumentista, Shukayaya, Edson e Sulabanco para Banda/Artista Revelação, Vlú Constantino e a dupla Aloísio e José para Melhor Compositor. Para o Prémio Hip Hop estão nomeados Mo Green, Hip Hop Art e Nigaz d’Ponta. Como nas anteriores sessões, a Gala distinguirá a melhor casa de sepectáculos. Mas desta também serão distinguidos o melhor conjunto e o melhor orquestrador de composições.
Arcádio afirmou aos órgãos de comunicação social que o certame poderá ter, para a próxima edição, uma dimensão nacional. Por agora, fica a novidade desta edição: o grupo ou artista revelação terá direito à realização de um trabalho discográfico.

Centro Cultural do Mindelo como Casinha de Cultura


Casinha de Cultura é um projecto que, pretende promover a cultura de leitura aos mais novos. Tendo como alvo as crianças do pré-escolar, as crianças do jardim infantil Amílcar Cabral serão as primeiras contempladas.
A par da leitura estará a animação cultural, tarefa que será desenvolvida por uma professora e uma educadora infantil. O Centro Cultural do Mindelo disponibilizará espaço e equipamento para as actividades, o que inclui uma livraria, sombras chinesas e outros, funcionando como um espaço aberto para as crianças que farão parte dessa experiência.
Caso pare dizer, de pequenino que se torce o leitorzinho.

Disco de Mayra Andrade a 9 de Maio

9 de Maio é a data apontada pela Sony Music BMG para o lançamento do primeiro disco a solo de Mayra Andrade, cujo título é “Navega”.

Em entrevista ao asemanaonline, no ano passado, Mayra Andrade dizia que queria colorir o seu disco de estreia com “as cores e os tons” que a influenciaram, colocando à cabeça destas influências o malogrado Orlando Pantera. Eis, então, que “Navega” está a 13 dias de figurar nos escaparates das lojas de todo o mundo.
Para Mayra Andrade, que a 1 e 2 de Junho, às 20h30, estará em concerto no Café de Dance (França), este é o momento certo: “não gravei antes porque não senti que era a hora. Para mim foram muitíssimo importantes estes cinco anos de palco, pois é ali que se aprende. Tira-se o supérfluo para chegar ao essencial da nossa arte e com isso vem a vontade, a ’necessidade’ de gravar e dividir com os outros o que há em nós”.
O resultado é, segundo a cantora cabo-verdiana residente em França, “um disco de música cabo-verdiana, com a alma e a essência que a caracteriza e, sem pudor de se abrir para outros horizontes”.
Assim, apesar de ser um disco baseados nos géneros tradicionais cabo-verdianos (morna, coladeira e os menos divulgados batuco, tabanca e funaná), Mayra Andrade diz ter feito um disco moderno. E na busca desse sonho a jovem cantora recorreu ao talento de alguém muito especial para ela - Orlando Pantera.
“Escolhi gravar algumas composições dele, que não vou dizer quais (é surpresa!), pela sua ousadia e singularidade ... Ele fala de coisas simples do quotidiano, mas de uma forma que me emociona”, revela Mayra Andrade.

TSF - A Semana Online

AEON FLUX estreia-se no EDEN-PARK

O Cinema Eden-Park aposta esta semana na ficção científica, estreando Aeon Flux com a oscarizada actriz sul-africana Charlize Theron.

Daqui a 400 anos no futuro, uma doença dizimou grande parte da população da Terra. A cidade de Bregna é povoada por sobreviventes e também por cientistas, que comandam o local. Lá também existe um grupo de rebeldes liderado por Handler (Frances McDormand) e que conta com a participação da justiceira Aeon Flux (Charlize Theron), que é enviada a uma missão em meio aos cientistas. É quando ela descobre os segredos guardados da actual realidade do planeta.




FICHA TÉCNICA
Título Original: Aeon Flux
Género: Ficção Científica
Realização: Karyn Kusama
Duração: 93 minutos

ELENCO
Charlize Theron (Aeon Flux)
Marton Csokas (Trevor Goodchild)
Johnny Lee Miller (Oren Goodchild)
Sophie Okonedo (Sithandra)
Frances McDormand (Handler)
Pete Postelthwaite (Keeper)
Amelia Warner (Una Flux)
Caroline Chikezie (Freya)
Nikolai Kinski (Claudius)
Paterson Joseph (Giroux)
Yangzom Brauen (Inari)
Megan Gay (Weaver)
Rainer Will (Comandante Puhl)
Charlie Beall (Tenente Ord)

Psycho psicótico?

Foto: João Barbosa

A Companhia de Teatro Solaris vai apresentar em estreia a sua 5ª produção teatral. «Psycho», da autoria de Valódia Monteiro será apresentada nos dias 27 e 28 de Maio, no auditório do Centro Cultural do Mindelo.

Apostando sempre em peças com uma filosofia que a Companhia pretende que marque a diferença. Após a apresentação de trabalhos como Julietas e Perdidos Procura-se mais uma vez o público poderá ficar surpreendido com elementos esenciais, entre os quais o texto, a cenografia, a banda sonora, enfim teatro para um público diferente.
Pouco mais se sabe sobre a peça, além do seguinte texto publicado no blog da e assinado pelo autor da peça:

"PSYCHO" é isto:
Vou-me apresentar:
Eis-me aqui. Doido ou louco.
Tudo à minha volta é nada.
Imagens e olhares se penetram nos meus olhos mas não vejo nada.
Querer morrer é um acto de covardia – só os heróis o conseguem!
Serei eu? … Ou o nada que se converteu em mim?
Procuro o que se perdeu ou o que de mim se perdeu.
O que sou eu?
Na verdade, somente aqui para se ouvir tanta barbaridade!
Refuto tudo o que até agora me quiseram impingir – a compaixão, o companheirismo, a convivência.
Cambada de parasitas! Quero eu lá saber de agrupamentos, junções, fricções, apalpões?
Gostaria que vocês se desaparecessem.
Ainda não se cansaram?
Ainda não se penetraram nas minhas entranhas?
Inúmeras são as posições que se tomam para se retratar um simples acto.
Outras coisas poderiam ser feitas mas, insistem nisso;
nessa abominável e horrenda cópula.
Não gostou do tema?
Ohm, porra Flicidad!"

Deu para entender alguma coisa?
Não se alarme porque há mais pessoas que não entenderam. Enfim, vamos ver a peça e depois tiramos nossas ilações.

Teatro dentro de uma casa, com o projecto «A Arte de ser Feliz»

Será apresentado neste Sábado, 29 em duas sessões (19h30/20h00 e 20h30/21h00) «A Arte de ser Feliz» na Fou-Naná Projectos.

O projecto nasceu da iniciativa de duas jovens belgas que resolveram vir para Cabo Verde ver «o que é que faz as pessoas felizes». Envolveram actores, actrizes e outros voluntários no trabalho. Ficaram até ao fim, após dois meses, um total de 10 jovens. Das improvisações e dos ensaios nasceu um produto cénico diferente e original, quanto mais não seja pela sua disposição cenográfica. Tudo se passa dentro de uma casa. O público, esse, vai circulando. A não perder. Dia 29 de Abril.

A Arte de Ser Feliz é um projecto teatral desenvolvido por duas jovens belgas. Elke Van Der Kelen e Joke D'Hoese, em parceria com a Funaná Projectos, e estará em exibição no próximo Sábado, dia 29, na Fundação Baltasar Lopes da Silva. em S. Vicente.

O convite para integrar este projecto, segundo Joke D'Hoese, partiu de Tony Tavares, responsável do Funaná. O trabalho baseia-se na felicidade de cada um e de todos nós. «O maior desejo das pessoas é ser feliz, mas não sabem o que é e como ser feliz. Ficamos entusiasmadas com as respostas que encontramos para esse tema e reunimos um grupo de 10 jovens originários de grupos de teatro de S. Vicente para debater a questão», explica Joke, para quem o mais interessante no tema é saber o que as pessoas fazem para ser felizes.

Da troca de experiências e de debates dos últimos meses, surgiram interessantes improvisações musicais, teatrais e de dança, que os promotores da iniciativa resolveram compactar para mostrar ao público «a essência da felicidade». «Esta peça teatral é o resultado de dois meses de trabalho. São os bocados de improvisações, concretamente as cenas que tocaram cada um e o grupo de trabalho como um todo.»

O palco desta peça, por si só original, será uma casa, a sede da Fundação Baltasar Lopes onde, ao contrário do habitual, o público muda muitas vezes de cenário, para acompanhar o desenrolar da peça. «É um teatro alternativo cujo palco é uma casa. Os actores não trocam de figurino e o cenário será fixo. Mas o público, para acompanhar a história, terá de deslocar-se entre os cómodos da casa», frisa Joke.

Para desenvolver esta experiência o acesso do público à casa será em pequenos grupos e acontecerá de forma faseada. A vantagem é que as pessoas podem comprar ingressos no horário que mais lhes convier, ou seja, de meia em meia hora, entre as 19 e as 21 horas de Sábado, desde que sejam pontuais.

Constança de Pina
in: A Semana

4.20.2006

Upgrade (Bô) Democracia em Maio

Alexandre Fonseca Soares (Tey) - Autor da peça
Momento de relaxe, Tey?
Nem por isso...


É que sarron.com apresenta em repetição a peça “Upgrade (Bô) Democracia” nos dias 12 e 13 de Maio no Centro Cultural do Mindelo, e logo nos dias 19 e 20 a companhia estará a apresentar essa obra de Alexandre Fonseca Soares na Praia, mais precisamente no Palácio da Assembleia (Coincidência? Talvez não!)

Para quem não viu, aconselhamos que não faltem pois, não tensionamos levar a política aos palcos mindelenses após esse espectáculo. Para quem viu, porque não ver outra vez? Poderão seurgir surpresas através de um upgrade do “Upgrade (Bô) Democracia.

Música para "Um Vez Soncente Era Sábe"


Brevemente terá início um workshop de canto com a Professora Margarida Brito. Com local e data ainda a confirmar, trata-se de uma iniciativa da sarron.com, com o patrocínio do Centro Cultural Português do Mindelo/ICA. Conta-se ainda com o apoio da Câmara Municipal de São Vicente, também a confirmar.

O workshop está inserido na programação das actividades a serem desenvolvidas em antecipação à peça "Um Vez Soncente Erta Sábe". Há ainda a possibilidade de elementos doutros grupos de teatro assistirem ao workshop, para além do GTCCPM/ICA ter automaticamente direito a tomar parte da iniciativa.

Quanto às composições, estão já em fase de arranjo, tendo Fernando Andrade (Pianista da orquestra de Cesária Évora) começado com amúsica principal, enquanto que Hernani Almeida vai trabalhando com o autor Neu Lopes instrumentais da mesma música (uma balada) e outras músicas, essas com outros ritmos.

De realçar que a música e a dança (componentes esenciais na peça) farão parte do programa para o casting inicial para a mesma. Elementos da sarron.com estão em força, mas o elenco ficará reforçado com elementos de outros grupos mindelenses.

Um Vez Soncente Era Sábe estreia em Setembro de 2006.

WATCH OUT!!!


Cuidado com apior das armadilhas da Internet.
sarronpontocom aconselha ginástica pa tude gente, a começer por Neu (Zeus) Lopes.

Invasão do Blog

É de louvar a iniciativa de João Branco e do CCPM/ICA.
Foi levado a cabo um workshop na área informática, afim de ajudar os diversos grupos de teatro de São Vicente a construirem seus espeços de informasão na world wide web.
Depois do GTCCPM e da sarron.com terem dado o pontapé de saída, chegou a vez dos outros grupos entrarem nessa aventura. sarron.com continua mais generalista.
Caros colegas, sejam bem vindos.

Os Livros entram em greve no palco do CCM


E se os livros, um dia, resolvessem fazer greve, fartos de serem maltratados pelos humanos? Este é o ponto de partida para a nova produção do Teatro Infantil do Mindelo - TIM, que continua a apostar forte no teatro educativo. Depois da aposta na educação ambiental com a bem sucedida peça "A Invasão do Lixo", desta vez o mote principal do argumento é a forma como os livros são tratados, ignorados ou mesmo abandonados. A peça estreia no dia 22 de Abril, e repete a 23 no Dia Mundial do Livro.

Este projecto nasceu a partir de um convite da Biblioteca Municipal que desafiou os criativos do TIM a pegar neste tema e construir um espectáculo de teatro que não só motivasse as crianças para a leitura, mas principalmente que mostrasse aos mais novos como devem os livros ser tratados e manuseados.

"Muitas vezes os livros ficam dias, meses, anos nas estantes sem nunca serem lidos, apenas recebendo a visita do espanador de pó de quando em vez". Assim começa a sinopse de "A Greve dos Livros", próxima produção teatral do Teatro Infantil do Mindelo. "Cansados de tanto sofrer, de serem ignorados e de sofrer maus-tratos, os livros resolvem fugir das suas casas e bibliotecas para, juntos, decidir o que fazer". Para saber o resto da aventura dos livros é esperar pelo dia 22 de Abril, data prevista para a estreia desta nova produção do TIM.

A dramaturgia e a encenação é colectiva e a interpretação está a cargo de Elisabete Gonçalves, Fonseca Soares, Zenaida Alfama, Mirtó Veríssimo, Anselmo Fortes e Sílvia Lima. Os figurinos e adereços foram concebidos por Mirita Veríssimo.

in: mindelact.com



Letura Dramatizada a 28 de Abril

Anunciado no mês do Teatro (Março), terá lugar no próximo dia 28 de Abril a primeira sessão do projecto «Barcos de Papel», um programa de intercâmbio dramatúrgico entre três países e três continentes. A ideia é colocar agentes teatrais do Brasil, Cabo Verde e Portugal a ler as peças uns dos outros. No nosso caso, o autor escolhido é brasileiro. A peça a ser dramatizada será "Cabeças no Sótão", de Wilson Machado.
Este projecto de intercâmbio aparece em Cabo Verde após a concretização do contacto entre o brasileiro William Gavião do grupo CAIR-TE (Centro Armado da Investigação e Reflexão do Teatro) e João Branco da Associação Mindelact, fazendo de Cabo Verde o país africano escolhido para completar o triângulo dramatúrgico que é, no fundo, a razão de ser, desta iniciativa. Sob o nome genérico «Salve a Língua de Camões», o nome escolhido em Cabo Verde, em homenagem ao escritor e poeta Luís Romano foi «Barcos de Papel».

Eden-Park com DOOM


O Cinema Eden-Park apresenta esta semana o filme DOOM.
DOOM, o jogo que electrizou uma geração, salta do computador para o grande ecrán numa aterrorizante aventura de acção, terror e ficção científica, transportando-nos para um escuro e perturbante futuro com todo o terror visceral que tornou o jogo num fenómeno global.
The Rock (The Scorpion King) e Karl Urban (The Lord Of The Rings) são os protagonistas de DOOM, um filme do mesmo produtor de Constantine.
Um jogo revolucionário, um filme inovador- em certos momentos a perspectiva do espectador é a da própria personagem!
Este conceito permite quase "viver" em pleno as sensações dos marines nos momentos de maior tensão. A sua adrenalina vai também subir a pique.

Upgrade (Bô) Democracia foi um sucesso

Upgrade (Bô) Democracia é a peça que conseguiu levar mais pessoas ao teatro durante o mês de Março (claro que incluimos o 1.º e o 2.º de Abril). Contudo o Março, mês do Teatro conseguiu trabalhar bem e demonstrar que, contra todas as agruras que temos passado, o teatro continua de pé e que a cultura em S. Vicente continua a reinar.
Sarron.com estreia assim, com sucesso, havendo já propostas para ir mais longe.
Enfim, um mês de entrega total para que a peça fosse um sucesso. Trabalho árduo e sério no seio de um grupo que guarda com muito afinco todos os valores necessários para que sua união seja sempre uma realidade.
Quanto às novidades, começaram já os trabalhos para a próxima peça - "Um Vez Soncente Era Sábe". Aguardem-nos!